“Então, veio o Espírito do SENHOR no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe […]” 2 Crônicas 20:14
A segurança do povo estava ameaçada, a destruição era iminente, os recursos e as estratégias pareciam que não dariam resultado, o inimigo os surpreendeu e estavam bem próximos, o tempo se estava esgotando. Josafá, o rei, “teve medo”. Então se agarrou ao único recurso que lhe asseguraria o êxito, não mais confiaria em sua capacidade, tampouco em suas estratégias. “Então, Josafá teve medo e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá.” (v. 3). À sua decisão seguiram-se fervorosas orações, reclamando o poder dAquele que tem tudo sob Seu controle. O povo estava unido na oração, rogos e propósitos. Os resultados logo apareceram.
Sem dúvida, nossos dias não são diferentes dos de Josafá, vivemos nos dias finais da história desta terra, não há tempo a perder, os exércitos inimigos, com seu líder, “a antiga serpente”, nos rodeia com suas estratégias e artimanhas. A destruição é iminente e muitas almas estão para se perder eternamente. Urge que hoje você e eu tomemos consciência da contagem regressiva marcada pelo tique-taque do relógio Divino e que unamos nossas igrejas “para pedir socorro ao Senhor” (v. 4).
Mal começara meu ministério e fui incumbido de um distrito novo e pequeno, no extremo da cidade. No extremo oposto, na zona mais exclusiva, havia outro distrito missionário. Com meus jovens olhos de aspirante ao ministério, notava como os pastores desse distrito enfrentavam dificuldades para tocar a igreja. Ela era indiferente aos desafios missionários, orgulhosa dos títulos e posições ostentados pelos membros.
No final daquele ano, a Missão me comunicou que eu deveria cuidar dessa igreja. Você não pode imaginar a angústia que senti ao assumir tremendo desafio. Disse ao presidente do campo que eu era muito jovem para assumir tal responsabilidade, que isso poria em risco meu ministério e que eu estava orando ao Senhor para que me tirasse esse fardo. A resposta do presidente não aliviou a minha angústia. Pelos desígnios de Deus, um dos membros dessa comissão era ancião daquela igreja e ouviu meus temores. Mais tarde, ele me procurou. Suas palavras foram o apoio de que eu necessitava: “não tenha medo, fique tranquilo e veja o poder de Deus”.
Que bom haver homens como esses em nossas igrejas. Homens que quando a batalha se torna acirrada se levantam como Jaaziel para dizer ao pastor: Siga em frente, suas orações e o clamor do povo foram respondidos por Deus.
Samuel Sandoval Ruiz, pastor no Equador