Ellen G. White
"Escrevo com mágoa no coração que as mulheres deste século, casadas ou não, com demasiada freqüência não mantém a reserva que é de esperar. Elas agem como coquetes. Encorajam a atenção de homens casados e solteiros, e os que possuem faculdades morais debilitadas são enredados. Estas coisas, se permitidas, adormentam o senso moral e cegam a mente, de maneira que o crime não parece pecaminoso.
São despertados pensamentos que o não seriam se a mulher tivesse mantido sua posição de modéstia e sobriedade. Ela pode não ter tido propósito doloso ou premeditado motivo, mas tem encorajado homens que são tentados, e que necessitam toda ajuda que possam obter dos que com eles se associam. Mediante circunspecção, reserva, não tomando liberdades, não recebendo atenções não permissíveis, mas preservando alto tono moral e impecável dignidade, muito mal pode ser evitado.
Há muito tem sido minha intenção falar à minhas irmãs e dizer-lhes que, pelo que o Senhor tem sido servido mostrar-me de tempos em tempos, há grandes faltas entre elas. Não cuidam de evitar toda aparência do mal. Não são recatadas em seu comportamento, como convém a mulheres que professam piedade. Suas palavras não são selecionadas e bem escolhidas como devem ser as de mulheres que receberam a graça de Deus. Mostram-se demasiado familiares com seus irmãos. Demoram-se junto a eles, achegam-se a eles, e parecem preferir sua sociedade. Sentem-se altamente honradas com sua atenção.
Segundo a luz que me foi dada, nossas irmãs devem perseguir um caminho bem diferente. Devem ser mais reservadas, manifestar menos ousadia, encorajando em si o 'pudor e modéstia'. Tanto irmãos como irmãs admitem conversas demasiado joviais quando em companhia uns dos outros. Mulheres que professam piedade toleram demasiados gracejos, anedotas e risos. Isto é impróprio e ofende o Espírito de Deus. Tais exibições revelam falta de verdadeiro refinamento cristão. Não fortalecem a alma em Deus, mas redundam em grandes trevas; afastam os puros, refinados anjos celestiais e levam os que se entregam a esses erros a um baixo nível.
Uma mulher que permite que uma palavra imoral ou insinuante seja proferida em sua presença não é o que Deus gostaria que fosse. Quem quer que permita uma familiaridade indevida ou sugestão impura não está preservando sua santa feminilidade." (ELLEN G. WHITE)
Nota: Para maiores referências, consultar O LAR ADVENTISTA, páginas 331 e 332, além de VIDA EM FAMÍLIA, página 151. Ambas as obras foram escritas por Ellen G. White e editadas pela editora Casa Publicadora Brasileira...