Síntese do capítulo 3 do livro Reavivamento Verdadeiro EGW
Pr. Fabiano M. Capeletti
Quando Deus perdoa o pecador, anula o castigo que ele merece e o trata como se não tivesse pecado, recebe-o no favor divino e o justifica em virtude dos méritos da justiça de Cristo. O pecador só pode ser justificado mediante a fé no sacrifício expiatório feito pelo amado filho de Deus, que se tornou um sacrifício pelos pecados do mundo culpado. A fé é a condição única para obter a justificação, e a fé abrange não só a crença, mas a confiança.
Muitos se acham confundidos quanto ao que constitui os primeiros passos na obra da salvação. O primeiro passo em direção de Cristo é dado graças a atração do espírito de Deus; ao atender a pessoa a esse apelo, vai a Cristo a fim de que se arrependa. O pecador é comparado a uma ovelha perdida, e uma ovelha perdida jamais volta ao redil a menos que seja pelo pastor procurada e restituída ao redil. Pessoa alguma pode de si mesma arrepender-se, tornando-se digna da bênção da justificação.
Cristo é um Salvador ressurreto; pois, embora estivesse morto, ressuscitou, vivendo sempre para fazer intercessão por nós. Devemos crer com o coração para a justiça, e com a boca fazer confissão para a salvação. Os que são justificados pela fé, confessarão a Cristo. “Quem ouve a minha palavra e crê nAquele que Me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).
O Senhor imputa ao crente a justiça de Cristo e perante o universo o pronuncia justo. Todos os que chegarem a Deus com fé, receberão a justiça de Cristo que levou “Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas Suas feridas fostes sarados” (I Pedro 2:24).
O que deve fazer aquele que estiver desejoso por se tornar arrependido? A obra de transformação tem que começar no coração, e manifestar seu poder por meio de todas as faculdades do ser; Deve se aproximar de Jesus tal qual está, sem demora. A pessoa orará e vigiará, e abandonará seus pecados, tornando manifesta sua sinceridade pelo vigor de seu esforço para obedecer aos mandamentos de Deus.
Em nós mesmos somos pecadores, mas em Cristo; mas em Cristo somos justos. O Senhor deseja seu povo sadio na fé – não ignorante da grande salvação que tão graciosamente lhe é provida. A fé genuína se manifestará em boas obras, e há harmonia entre o propósito do coração e a prática da vida. A fé que não produz boas obras não justifica a alma.
Temos que nos alimentar de Cristo, que é o pão da vida e, finalmente, manifestar sua amabilidade de caráter e espírito. (ME, p. 389-398).
