Deus Também Tem Regras

Síntese do capítulo 4 do livro Reavivamento Verdadeiro EGW
Pr. Fabiano M. Capeletti 



Como Supremo Soberano do Universo, Deus ordenou leis para o governo não só de seres vivos, mas de todas as operações da natureza. Todas as coisas, quer grandes quer pequenas, animadas ou inanimadas, acham-se sujeitas as leis fixas, que não podem ser desrespeitadas. Não há exceções a essa regra; pois coisa alguma feita pela mão divina, foi esquecida pela mente divina.

Se bem que tudo na natureza seja governado pela lei natural, apenas o ser humano é responsável à lei moral, por sua inteligência e por ser capaz de compreender às suas reivindicações. Deus não o obriga a obedecer; deixa-o como livre agente moral. 

Poucos, apenas, compreendem o assunto da responsabilidade pessoal do ser humano; podemos obedecer e viver, ou podemos transgredir a lei de Deus, desafiando-lhe a autoridade e receber dessa forma a punição devida. Aos que amam a Deus, será seu mais alto deleite obedecer a Seus mandamentos, e fazer coisas que Lhe agradam.

O coração natural aborrece a lei de Deus, e guerreia contra suas santas reivindicações. As pessoas cerram o coração à luz divina recusando-se a andar nela. Diz o salmista: “A lei do Senhor é perfeita” (Salmos 19:7). Quão maravilhosa em sua simplicidade, sua amplidão e perfeição, é a lei de Jeová!

A lei de Deus denuncia o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que brotam no coração, mas não encontraram expressão em ato exterior, porque faltou ocasião, e não vontade. A lei de Deus é simples e fácil de compreender, não existe mistério na lei de Deus. A lei de divina requer que amemos a Deus supremamente e ao nosso próximo como a nós mesmos.

A lei de Deus existiu antes de ter sido criado o ser humano. Adaptava-se às condições dos seres santos e mesmo os anjos eram por ela governados. Hoje ainda não foram alterados seus princípios de justiça. Coisa alguma foi tirada da lei; e como existiu desde o princípio, assim continuará a existir através dos séculos eternos. (Salmos 119:152).